Páginas

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O preconceito e a arte de rua

Foto Divulgação - Emerson Pinzidin, 47 se apresenta na Avenida Paulista

Não é mentira que muitas pessoas se assustam quando alguém se apresenta no farol ou nas ruas. Elas levantam os vidros dos carros com medo de que seja alguém que possa fazer mal. Acontece que em alguns casos as pessoas que se apresentam podem ser grandes artistas de rua.

Malabaristas, atores, músicos e outros buscam ganhar a vida fazendo aquilo que realmente gostam e por isso passam a enfrentar esse tipo de preconceito.

Em uma entrevista dada à Folha de S. Paulo (12.09.2011), o saxofonista Emerson Pinzindin, 47 anos, estabeleceu a diferença entre os artistas de rua com aqueles que simplesmente pedem dinheiro na rua. “A gente dá a nossa arte para as pessoas e elas pagam porque gostam. Não tem caridade."

O maior erro das pessoas é achar que o artista de rua está nas ruas por falta de opção, quando não é exatamente isso que acontece. Emerson por exemplo escolheu a rua por ser um espaço mais democrático e por ter mais liberdade em fazer o que sempre quis: Tocar saxofone para agradar a população.

O preconceito esta nos olhos e na imaginação daqueles que não apreciam coisas interessantes, ser um artista de rua é tão digno quanto a um escritor, um músico famoso ou então um ator da novela das oito. Em países desenvolvidos esse tipo de preconceito não existe. A rua é uma forma de levar ao público todas as tendências artísticas.


Fonte: http://blogartistaderua.blogspot.com.br
texto por:   Caroline Brito
foto por:  Julia Chequer
fonte:  Folha de S.Paulo
Publicado em 17 abril 2012






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...