Vídeo de motociclista ajudando um homem com deficiência, através de uma estrada movimentada, irá restaurar a sua fé na humanidade.
Foto Divulgação Youtube
Este vídeo mostra o momento comovente em que um motociclista arrisca sua própria segurança para guiar um homem com deficiência através de uma estrada movimentada na Rússia.
O vídeo, instalado na cabeça do motociclista, mostra um homem frágil e idoso com muita dificuldade para passar através de várias faixas de um monstruoso tráfego.
Não está claro como o homem apareceu na estrada - e se sua bengala branca é para uma deficiência física ou visual - mas o motociclista virou a moto de lado para protegê-lo do tráfego e orienta-lo para o outro lado da estrada .
Com gestos e sorrisos, eles direcionam para faixas e
orientam motoristas e motoqueiros.
Foto Reprodução
Com o rosto pintado, camisa listrada, suspensórios e braçadeira
da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), arte-educadores estão
espalhados pelas esquinas da capital para conscientizar transeuntes e
motoristas sobre a faixa de pedestres. A intervenção é
um dos desdobramentos do Programa Zona Máxima de Proteção
ao Pedestre e é realizada pelo Instituto Novo Trânsito, contratado
pela CET para ações educativas.
Os
16 mímicos que fazem parte da intervenção passam
uma semana, entre 8h e 14h, em esquinas que, segundo avaliação
da CET, são aquelas que registram o maior número de atropelamentos.
Sem pronunciar uma só palavra, eles direcionam pedestres para a
faixa, ensinam a fazer o sinal com a mão em esquinas sem semáforo,
orientam motoqueiros a usar o capacete com a viseira abaixada, e batem
palmas para motoristas que esperam os pedestres atravessarem.
Nesta semana, os mímicos estão posicionados em duas esquinas
da Capote Valente, em Pinheiros, na zona oeste. Ainda neste mês,
eles passarão também pelas imediações do Metrô
Ana Rosa, na zona sul, e pela Avenida Paulista, na altura da Brigadeiro
Luís Antônio, na região central.
Para Alberto Almeida, diretor executivo do Instituto Novo Trânsito,
o teatro é a melhor ferramenta para tratar um assunto sério
como os índices de atropelamento na cidade. "De forma lúdica,
com gestos e sorrisos, conquistamos as pessoas e conseguimos passar as
orientações", afirma.
Aprovação. A funcionária pública Márcia
Figueiredo, de 50 anos, foi um dos que tiveram a ajuda dos mímicos
e aprovou a ação. "Essa cultura de atravessar na faixa é
uma questão que leva tempo e educação, esse é
o primeiro passo. Tudo isso é importante para que a cidade fique
mais civilizada."