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Foto divulgação |
Conhecido como “knit graffit” ou “yarn bombing” (em tradução livre, “explosão de lã”) a técnica consiste em envolver pedaços, recortes ou fios de lã em objetos urbanos com o propósito de levar mais aconchego e cor para as cidades. A ideia surgiu em 2005, com a texana Magda Sayeg, que fazia tricô em casa, mas teve a idéia de levar uma “arte mais humana para as ruas”.
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Foto Divulgação |
Em entrevista, artista Knotorious Meg de Virginia, nos Estados Unidos, fala sobre o perigo da arte de rua feita com lã acabar poluindo as ruas ao invés de enfeitá-las. “Normalmente, meus trabalhos são removidos pelos trabalhadores da cidade antes que haja algum perigo deles molharem ou estragarem. Se eles permanecem por vários meses e começam a desgastar, eu saio e removo eu mesma. Fiz uma ‘bomba de fios’ em Londres em outubro e um amigo recentemente me mandou uma foto mostrando que ela continua ativa, mas já está parecendo bem gasta. Então, pedi a ele para ir lá e removê-la. Eu quero iluminar as ruas, e não torná-las sujas”, diz Meg.
Essa prática é tomada pela maioria das “grafiteiras de lã”, que colocam em algumas de suas obras uma etiqueta com o nome do grupo, como uma forma de assinar a peça.
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Mesmo que homens participem das “guerrilhas”, as mulheres ainda são maioria nessa arte urbana e mesmo que sofram menos repressão policial, acham que sua arte não é entendida. “O grafite com lã pode ser muito relacionado com o grafite tradicional. No entanto, por ter uma aparência mais confortável, é mais fácil conseguir uma maior aceitação do público. Uma coisa que acho que os grafiteiros tradicionais talvez não entendam é quanto demora para cada peça de malha de tricô ser feita. Pode demorar horas para fazer apenas um pedacinho de malha, diz Leanne Prain do Yarn Bombing”.
“Existe uma mulher em Paris que usa o grafite para preencher buracos no asfalto. Além de belo, a malha pode ser fonte positiva contra o aquecimento global”, completa.
Publicada em UOL ENTRETENIMENTO.
Fonte: http://malaguetas.blog.br
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